É possível encontrar ouro em regiões oceaânicas profundas (0,004ppm), regiões suboceânicas (0,0029 ppm), regiões cratônicas continentais (0,0034ppm), regiões de faixas dobradas (0,0038ppm), crosta oceânica (0,0035ppm), crosta continental (0,0035ppm), crosta terrestre (0,0035ppm),águas de rios (0,00003ppm) e águas de mares (0,000012ppm) (Berbet,1988 in DNPM).
Embora o ouro seja um elemento raro, ele ocorre na natureza distribuído, amplamente, em pequenas quantidades. Encontra-se mais comumente nos filões tendo relação genética com tipos silícios das rochas ígneas, como no complexo ígneo de Bushveld, , no Transvaal, África do Sul. A maior parte do ouro ocorre como metal nativo; o telúrio e possivelmente o selênio são os únicos elementos combinados com ele na natureza (Dana, 1974).
Entre as rochas, são arenitos e conglomerados comuns que maior teor apresentam em média (0,03ppm), seguidos dos gabros e basaltos (0,007ppm). Ao contrário do que em geral se imagina, os granitos e os riolitos são, entre as rochas ígneas, as que menor teor de ouro possuem (0,003ppm), abaixo das ultrabásicas (0,004ppm) e dos dioritos e andesitos (0,005ppm). Folhelhos comuns e calcários registram, em média, valores de 0,004ppm e 0,003ppm, respectivamente. É de se notar, entretanto, que uma enorme variação existe para todos esses valores, na dependência do tipo de rocha versus ambiente tectônico, composição química, idade, etc (Berbet,1988 in DNPM).