O metal mais antigo utilizado pelo homem parece ter sido o ouro embora o cobre e
o estanho também tenham que ser considerados.
Era obtido a partir de depósitos aluviais sob forma de pepitas que eram
separadas pela ação da água.
O mesmo método ainda é utilizado por garimpeiros no Brasil.
O conhecimento do ouro no paleolítico levou o homem a descobrir suas
propriedades de maleabilidade e dutilidade sendo, mais tarde, usado no preparo
de enfeites e joias.
Cobre
Cobre nativo é encontrado em muitos lugares, geralmente montanhosos, como
pequenas partículas, ou mesmo pepitas ou nódulos, de côr verde violácea ou verde
negro.
Pode-se apresentar, também, sob forma de pequenas placas ou formas
arborescentes.
Quando riscadas por um objeto pontudo ou raspadas ou trabalhadas com percussão
com pedras ou martelos de pedras revelam um miolo metálico.
Estas formas já eram conhecidas por volta de 5.000 a.C. e utilizadas para fazer
pequenos objetos (anzois, arrebites, etc.) .
Descobriu-se também ( cerca de 4.200 a.C.) que uma massa metálica trabalhada
pelo martelo torna-se progressivamente mais dura e que volta a ser maleável se
fôr aquecida (recozimento).
Esta tecnologia permitiu que a partir dos nódulos se produzissem folhas
metálicas que podiam ser trabalhadas a frio (marteladas) e recozidas
sucessivamente .
Usando outra pedra lapidada como bigorna e machados de pedra adequados o artesão
paleolítico podia dar forma diversas aos objetos de cobre metálico.
Os depósitos de cobre nativo não eram muito abundantes fato que levou ao
desenvolvimento de tecnologia para a obtenção do metal a partir de minérios que
eram abundantes em certas regiões.
Este estágio ocorreu entre quinhentos e mil anos mais tarde .